Da série "Segunda Inspirada", cujo pensamento abaixo pretende a ser apenas o começo - ou o fim - ocorreu-me a tirada abaixo que reflete a concepção que tenho sobre religiosidade.
Penso que a relação que devemos ter com o Divino passa pela mesma natureza da relação que temos com nossos pais. Chega uma hora em que a gente definitivamente deixa de ser criança, ganha independência e maturidade e começa a entender melhor nossos pais.
Penso que nossa relação com Deus deve primar pela busca dessa independência sem deixar de amá-Lo. Como ocorre enfim quando nos tornamos independentes dos nossos pais: passamos a amá-los mais depois que descobrimos quanto amor é preciso para criar um filho.
Eis o pensamento:
Será que Deus como pai não tem mais satisfação em ver seus filhos se virando sozinhos do que vê-los toda hora de joelhos Lhe pedindo coisas?
É claro que como pai todos nós queremos ser amados e reconhecidos por nossos filhos, mas nada nos dá mais satisfação do que vê-los seguir seu próprio caminho, se tornando adultos indenpendentes com os quais podemos bater um papo de vez em quando.
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