Há lá fora um sol tremendo
árvores e brilhos especiais
vontade de flanar
amar
na manhã que passa
alheia a tudo que criamos
para elidir esse momento.
Estudar
trabalhar
preocupar-se com o dinheiro
a fome
a peste
a carestia...
Tudo o que inventamos
à guiza de civilizados.
Enquanto o que é belo
só o prelo perpetua
na voz do poeta
que grita.
Poucos ouvem!
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