Às vezes
a nostalgia...
A alma
como se recordasse
outro espaço
outro tempo
outro estado.
A alma
quando ainda nem nascemos
e vagava
vagava no vento
vagava nos coqueirais
vagava no tempo
tempos ancestrais
e a alma que hoje temos
não fosse mais
que uma pálida cópia de outros dias
quando nos bate a nostalgia
esse banzo do Jamais.
Somos o infinito
de vez em quando revelado
nesses rasgos da alma
nessas agonias
quando o espírito espreita
do lado de lá
e já não lhe basta mais o dia
a monotonia do seu estado atual.
Quer navegar!
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